quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NÃO à NATO: Mulheres da Europa reúnem em Lisboa

Nos próximos dias 19, 20 e 21 de Novembro, cerca de 40 mulheres de 10 países europeus irão participar no Encontro Europeu da Marcha Mundial das Mulheres, que terá lugar em Lisboa. No dia 19 irá realizar-se um debate internacional sobre Paz, Desmilitarização e Feminismos. No sábado far-se-á o balanço da 3ª Acção Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que decorreu ao longo de 2010 em todos os continentes e em mais de 100 países – designadamente em Portugal – e que terminou com o Encontro Internacional sobre Paz e Desmilitarização, na República Democrática do Congo, entre 13 e 17 de Outubro, evento que, depois de mobilizar ao longo do ano milhares de mulheres em todos os continentes, reuniu 20.000 mulheres vindas de 42 países nas ruas de Bukavu, província de Sud Kivu. O dia terminará com a participação da Marcha Mundial das Mulheres na Manifestação Anti-Nato, prevista para as 15h no Marquês de Pombal.

domingo, 14 de novembro de 2010

Debate público: Militarismo rima com patriarcado e capitalismo

(Foto: Marion Lafon)

Sexta-feira, 19 de Novembro às 21:00 - 20/11 às 0:00
Local    IPJ Moscavide (Rua de Moscavide, Lt 47 - 101)

(Debate integrado no Encontro Europeu da MMM, Lisboa de 19 a 21 de Novembro)
Com
Michelle Spieler (Membro do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres)
Judite Fernandes (Coordenação Portuguesa da MMM)
Shahd Wadi - Doutoranda em estudos feministas na UC
Almerinda Bento - UMAR
Teresa Cunha - Acção para a Justiça e Paz

Não faltes!
Organização: coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres
http://www.marchamundialdasmulheres.blogspot.com/
Contactos: mmmulherespt@gmail.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

AMINETU HAIDAR FALA À IMPRENSA SOBRE A ACTUAL SITUAÇÃO EM EL AIUN - instalações do GRAAL - 13H30

Sahara Ocidental: Exército e forças policiais marroquinas atacam Acampamento de Gdeim Izik

O Exército marroquino e forças policiais de ocupação estão a desalojar pela força os cerca de 20.000 saharauis que, desde 10 de Outubro, haviam erguido o Acampamento Gdeim Izik, como forma de protesto contra a ocupação do seu território nacional e a espoliação dos seus recursos naturais.

A violência é descrita como brutal e, até ao momento, desconhece-se o número de mortos e feridos causado pelas forças militares e militarizadas contra a população civil saharaui. Crianças, velhos, mulheres são alvo da barbárie ocupacionista.

Uma parte do acampamento está a arder. As mulheres estão aterrorizadas mas não querem fugir porque temem que matem os seus maridos e filhos. Um helicóptero está a lançar gases lacrimogéneos e água a ferver sobre o acampamento. A resistência saharaui apela à intervenção da Comunidade Internacional e exige uma respostya imediata das Nações Unidas.

AMINETU HAIDAR FALA À IMPRENSA SOBRE A ACTUAL SITUAÇÃO EM EL AIUN GRAAL - 13H30

Face à extrema gravidade da situação no Sahara Ocidental, a sra. Aminetu Haidar — activista saharaui dos Direitos Humanos que se encontra em Portugal para receber a Medalha que lhe foi outorgada pela Universidade de Coimbra e agradecer a todos quantos com ela se solidarizaram há um ano na sua greve de fome de 32 dias para impor o seu regresso a El Aiun, de onde fora expulsa pelas autoridades marroquinas — fala à IMPRENSA às 13H30, nas instalações do GRAAL:

Rua Luciano Cordeiro nº 24 - 6º A

1150-215 Lisboa

Portugal

Tel. 21 354 68 31

Contacto Telemóvel: 91 635 74 00

Divulgado pela Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental

08-11-2010

Governo da Coreia deporta activista da Marcha das Mulheres Filipinas que ia participar na Acção colectiva dos povos contra o G20



À las vísperas de la Cumbre del G20

Seoul deporta a más una activista Anti-G20

MANILA (el 7 de noviembre de 2010) - A pesar de la amenaza de detención y deportación, Joanna Bernice “ Nice” Coronacion, 22, corajosamente ha viajado hasta Corea del Sur para intentar entrar en el país y participar en las actividades de la Acción colectiva de los pueblos contra el G20. Ella fue invitada por Korea Women's Alliance (KWA), como representante de organizaciones de trabajadoras y como delegada de la Marcha Mundial de las Mujeres (MMM) - Filipinas.

Coronacion, que también es la Coordinadora Nacional de Alliance of Progressive Labor (APL) - Juventud, no salió del aeropuerto de Incheon. Tres horas después del momento del aterrizaje de su vuelo, Jean Enríquez, Coordinadora de la MMM-Filipinas mantuve comunicación con Young Soon de KWA que esperaba por Coronacion en el aeropuerto. La suposición de Enriquez es que se haría Coronacion subir al vuelo 8PM de regreso a Manila, como fue hecho a Josua Mata, secretario general del APL, y a cuatro otras personas en el día anterior.

“A Young Soon el oficial de la inmigración ha informado que seguían entrevistando Nice, y nunca contestaba el teléfono a pesar de nuestra insistencia,” ha dicho Jean Enríquez, coordinadora de la MMM-Filipinas. À las 8:20 P.M., Enríquez recibió una llamada de KWA pues finalmente el oficial de la inmigración ha informado que Nice estaba en el vuelo 8PM a Manila vía Korean Airlines. Esperase que llegue à NAIA à las 11 PM esta noche.

Coronacion debería hablar sobre el impacto del neoliberalismo en la vida de las mujeres trabajadores en los talleres que integran la Acción por la justicia del género en los días 8 y 10 de noviembre, así como participar en la acción de la protesta en el próximo 11, delante de la cumbre del G20.

“El gobierno surcoreano y los gobiernos del G20 se han presentado no solo como violadores de los derechos económicos, pero también del derecho político,” Enríquez afirma indignada. “Si hay alguien que debe ser detenida, este deben ser los líderes del G20 que intentan reanimar un modelo de desarrollo que no funciona y que ha llevado a la crisis global,” Mata agregó.

La acción colectiva de los pueblos contra el G20 - Filipinas realizará una protesta lunes, 08, delante de la embajada surcoreana en Manila.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

No próximo dia 8 de Novembro, sessão com Aminetu Haidar


A Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental, com o apoio da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e da Marcha Mundial das Mulheres, convida representantes das organizações de mulheres portuguesas para uma sessão de informação e trabalho com a activista sarauí de Direitos Humanos Aminetu Haidar.
A sessão terá lugar no próximo dia 8 de Novembro, das 15h às 17h30, no Terraço do Graal.
Av. Luciano Cordeiro, 24-6º1150-215
Contacto e mais informações:
terraco@graal.org.pt
Telf. 21 354 68 31

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reportagem da CNN sobre a MMM no Congo

A 17 de Outubro cerca de 20.000 mulheres marcharam nas ruas de Bukavu, na República Democrática do Congo, depois de 3 dias de debate com mais de 1000 mulheres vindas de 42 países do mundo. Em breve, mais informação sobre esta semana de intensa aprendizagem no Congo.

Para ver a reportagem clique aqui

Encontro Europeu da MMM em Portugal já em Novembro!

Estimadas/os Companheiras/os e Organizações da Marcha Mundial das Mulheres,

Portugal receberá a Reunião Europeia da MMM em Lisboa (o Programa, ainda, provisório segue em Anexo!) nos dias 19, 20 e 21 de Novembro de 2010!

A Coordenação Portuguesa da MMM convida as Organizações Aderentes a estarem presentes nessa reunião com o estatuto de Observadoras. As V/ Organizações terão, assim, oportunidade de perceber o funcionamento interno da MMM, conhecer Organizações de outros países europeus e assistir a uma reunião europeia da MMM.
As condições serão as seguintes:

    Observadoras: 50 euros (inclui refeições, pausas para café e chá, documentação); no caso de serem jovens estudantes (até os 26 anos) ou desempregadas: 30 euros (inclui refeições, pausas para café e chá, documentação).

O local da reunião será o Instituto Português da Juventude/Pousada da Juventude em Moscavide*, em Lisboa.

Para quem necessitar de dormida, os preços:

    Quartos múltiplos: 52 euros/noite, 13 euros/pessoa
     
    Quartos duplos: 32 euros/noite, 16 euros por pessoa

O pagamento deverá ser feito até ao dia 10 de Novembro para o NIB 0035 0671 0001 3046 7003 4 (Caixa Geral de Depósitos) pertencente à companheira Catarina Oliveira Paiva (do Grupo Financeiro da MMM).

Inscrições até dia 16 de Outubro para o e-mail: mmmulherespt@gmail.com

Necessitamos ainda de voluntárias para assegurar algumas das actividades vitais (Logística, Traduções, etc.) para a excelência do Europeu Europeu! Assim, caso algumas das pessoas das vossas Organizações queiram assumir algumas destas tarefas, por favor, digam-nos!

Venham marchar connosco, a vossa presença é muito importante! :)


A Coordenadora da MMM Portugal

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Congo, próxima semana, encerramento Marcha Mundial das Mulheres: pela Paz e Desmilitarização!

Marcha Mundial das Mulheres


3ª Acção internacional





A Marcha Mundial das Mulheres (MMM), rede feminista internacional nascida em 1998, organizou em 2010 a sua 3ª Acção Global mobilizando milhares de mulheres em mais de 160 países dos cinco continentes, com o objectivo comum de superar a injusta (des)ordem internacional que provoca pobreza e violência e construir um outro mundo baseado nos valores da Igualdade, Liberdade, Solidariedade, Justiça e Paz.

Marchámos em diversos países, e ao longo destes últimos meses, em torno de quatro campos de acção e reafirmámos a nossa intenção de prosseguir as muitas lutas pelos direitos que continuam a ser-nos negados neste mundo capitalista, patriarcal, sexista, racista e homofóbico.

A 3ª Acção Global termina na República Democrática do Congo, na região do Kivu Sul, com marchas entre os dias 7 e 17 de Outubro. Prevê-se a presença de mais de mil mulheres do Congo e de delegações de todo o mundo. A Coordenação Portuguesa da MMM far-se-á representar por Judite Fernandes da UMAR-Açores.

Vamos marchar pelo fim imediato dos conflitos armados e contra a utilização dos corpos das mulheres como despojos de guerra! Estaremos em marcha para mostrar os interesses económicos que se escondem por detrás dos conflitos – o controlo dos recursos naturais, o controlo dos povos, o lucro da indústria armamentista. Marcharemos até que as mulheres sejam reconhecidas e valorizadas como protagonistas dos processos de paz e de reconstrução e manutenção activa da paz nos seus próprios países. Foi para reforçar o campo de acção “Paz e Desmilitarização” que a MMM escolheu, para terminar a sua Acção Global, o Congo, zona martirizada pelas guerras. A MMM destaca, também, assim o protagonismo das mulheres na resolução pacífica dos conflitos, pois um outro mundo é possível e urgente!

A Coordenadora Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mais de 500 violações na República do Congo

As Nações Unidas revelaram que foram cometidas mais de 500 violações sistemáticas por combatentes armados na zona oriental da República Democrática do Congo desde Julho - mais do dobro do que fora inicialmente reportado.
De acordo com o secretário-geral adjunto para a Manutenção da Paz, Atul Khare, a somar às 242 violações registadas na aldeia de Luvungi e arredores há relatos de 260 outras violações ocorridas em Uvira e outras localidades da região de Kivu.
Na aldeia de Miki há registo de 74 casos de violência sexual, incluindo de 21 meninas entre os 7 e 15 anos, e na aldeia de Kiluma todas as mulheres terão sido sistematicamente violadas.  
O responsável da ONU apela a que os rebeldes das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda e das milícias congolesas Mai-Mai, apontados como responsáveis pelos ataques, sejam processados e os seus líderes castigados.  
O estupro como arma de guerra tornou-se comum no Leste da República Democrática do Congo, onde, de acordo com as Nações Unidas, 8.300 violações foram reportadas em 2009, podendo muitas outras ter sido ocultadas.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1657415

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

«O Sahara é como uma enorme prisão»


Informação divulgada pela Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental com base em informação da imprensa espanhola (30-08-2010)
 
@s 14 activistas espanhóis agredidos em El Aaiún chegaram ao porto canário de La Luz, onde eram esperados por um grupo de 50 simpatizantes com panos e cartazes a favor da causa saharaui

O barco em que viajavam os 14 activistas do colectivo pró-saharaui Sáhara Acciones que foram presos e espancados pela polícia marroquina no passado Sábado, chegaram ao porto de Las Palmas da Grande Canária. No porto esperavam-nos um grupo de simpatizantes que empunhavam cartazes onde se apelava à realização de um referendo livre e democrático naquela que foi a última colónia de Espanha em África e que é ocupada há mais de 35 anos por Marrocos. Os testemunhos dos activistas são mais que demolidores: “Não esperávamos medidas tão horríveis”. Afirmou Sara Mesa no momento do desembarque. “O Sahara Ocidental é como uma enorme prisão, onde a gente vive sob um clima de continua repressão”. Segundo o testemunho de Anselmo Fariña “Atacaram-nos sem avisar, em particular com murros directos aos rins e ao rosto. Insultaram-nos e cuspiram-nos sem parar. Alguns companheiros estimam que deveria haver mais de uma centena de polícias à paisana. Vários deles seguiam-nos desde a nossa entrada no território e inclusive no trajecto de regresso”. “Ninguém se preocupava com o que estava a acontecer nos territórios ocupados. Chegavam-nos relatos de que muitas mulheres e crianças saharauis eram espancadas e o resultado era muitos hematomas e muita cara ensanguentada. Queríamos denunciar essa repressão que sofre o povo saharaui e acabámos por o viver nas nossas próprias carnes”, acrescenta Anselmo Fariña, professor na ilha de Tenerife. Membros do grupo anunciaram a intenção de denunciar o tratamento brutal da polícia marroquina nestes incidentes, O grupo de cinquenta militantes que os recebiam e os 14 activistas regressados gritavam bem alto: “Marrocos culpado, Espanha responsável” e “Sahara Livre”.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mulleres...vivimos como resistimos



Domingo 29 de agosto ás 17h no Centro Cívico de Labañou (Rúa Colombia, s/n) na Coruña

As participantes no obradoiro de Teatro da Oprimida organizado pola Marcha Mundial das Mulleres na Coruña oferecen como parte dos 3 días intensos de aprendizaxe o exercicio teatral "Mulleres...vivimos como resisitimos".

En dous pequenos sketches que versarán sobre a propia experiencia como mulleres na sociedade actual convidarase ás espect-actoras a compartiren alternativas na procura de estratexias de resistencia frente a opresión e na transformación colectiva da sociedade.

Esta é pois unha boa oportunidade de experimentar o TO da perspectiva feminista de mulleres na nosa cidade

Esperamos contar convosco! (MMM Galiza)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Solidaridad entre mujeres de países en conflicto marca acción europea



La acción europea de la Marcha Mundial de las Mujeres arrancó en el 29 de junio con la recepción de la caravana feminista de los Balcanes, en la Plaza Gezi, centro de Estambul, en Turquía. La caravana era compuesta por mujeres de Albania, Macedonia, Polonia y de diversas ciudades griegas, que partieron juntas de Tesalónica, en Grecia y cruzaron, 14 horas después, la frontera fuertemente militarizada entre Grecia y Turquía.

De la plaza Gezi, las mujeres caminaron hasta el puerto para un viaje de barco que contornó la Isla Maiden, punto de encuentro entre Asia y Europa. Allí las mujeres denunciaron la falacia de los argumentos y las prácticas patriarcales que confinan las mujeres a la vez que las excluyen de la vida pública bajo la excusa de que las están protegiendo: la Isla Maiden registra la historia de un rey, que construyó una torre para mantener su hija alejada de los peligros. Sin embargo, la princesa habría sido muerta por una serpiente escondida en un cesto de alimentos.

Más de 500 mujeres de 23 países participaron del foro de debates, sucedido en el día siguiente, 30 de junio. Temprano, grupos musicales de mujeres abrieron la larga jornada, que siguió con presentaciones sobre la historia del movimiento de mujeres turco y curdo y la situación de las mujeres en Europa, con destaque para Grecia y Polonia. Después de esto, las participantes estuvieron divididas en dos sesiones para 13 talleres y paineles que cubrieron los cuatro campos de acción de la MMM, a parte de temas como la resistencia de las mujeres en el paro de trabajadores en Turquía o el derecho de los pueblos a decidir sobre su destino. Al final de la tarde, la plenaria expresó su solidaridad a las mujeres curdas, cipriotas, palestinas e iraquís. La delegación iraquí fue aplaudida de pie al compartir con todas sus resistencias. Pasado esto, hubo la aprobación de una declaración y agenda para el próximo período con destaque para el cierre de nuestra tercera acción en Sud Kivu, RDC. Este día de intenso debate y intercambio fue posible gracias al trabajo de más de 30 intérpretes voluntarias, que permitió la comunicación en ocho idiomas.
Al final del día 30, las mujeres partieron del Campus de la Universidad Maçka caminando hasta la Plaza Taksim, donde las aguardaban muchas más. Alrededor de 5.000 personas, la mayoría de ellas mujeres, descendió la agitada calle Istiklal hasta la plaza Galatasaray, punto histórico de resistencia de las mujeres. Slogans como “jîn, jìjan, azadî” (mujer, paz, libertad), palmas, panderos, animaban las mujeres que volvían para ocupar las calles de Estambul después de una semana que los sectores nacionalistas de derecho realizaron manifestaciones.
Yildiz Temurturkan, de la CN de Turquía, explica que nuestra marcha pasó en un momento muy importante, que cambió el clima de la ciudad al hacer que las mujeres que luchan por la paz ocupen las calles. Mujeres diversas, venidas de muchos sitios del propio país, mas allá de Europa occidental y del este estuvieron presentes: la delegación francesa estuvo compuesta por mujeres de distintas regiones del país, edades y religiones, y la delegación belga tenía una importante presencia sindical, incluyendo a trabajadoras de base de los sectores de limpieza y alimentación que por la primera vez participaron de una actividad internacional.
“Esta acción muestra nuestra capacidad de juntar mujeres de diferentes países en conflicto en un contexto de creciente militarización y actuación de nacionalistas conservadores y fundamentalistas”, dijo Michele Spieler, de la Coordinación Nacional (CN) Suiza e integrante del Comité Internacional de la MMM. La idea es seguir juntas. Sonia Mitraillas, de la CN Grecia, nos cuenta que “la red feminista de los Balcanes de la MMM seguirá en acción. Además, es posible, en el futuro, organizar acciones comunes entre mujeres griegas y turcas por la reducción de los gastos militares y uso de los recursos para garantizar los derechos sociales”.
En el trascurso del Foro Social Europeo, que sucedió entre el 1er y el 4 de julio, la MMM Europa organizó un taller para compartir nuestras experiencias de construcción de un movimiento feminista en el continente y nuestra Tercera Acción Internacional. Una actividad específica fue promovida por la MMM de los Balcanes para compartir la situación de las mujeres en su región. También la UMAR, de la CN Portugal, organizó un debate sobre educación no sexista. En estos momentos, pudimos encontrar mujeres de Alemania y de Austria e involucrarlas en nuestro movimiento.
La MMM estuvo presente en muchos otros talleres y seminarios, en los cuales las mujeres, fortalecidas por la participación en el foro de debates y en la movilización del día 30, pudieron interpelar a los debatedores desde una perspectiva feminista.

Hip Hop de Baton na Fundação Gulbenkian

No dia 24 de Julho, pelas 21h30, as Hip Hop de Baton actuam na Fundação Gulbenkian.Hip Hop de Baton reúne jovens que querem lutar contra a violência e aumentar a presença feminina no Hip Hop em Portugal.As letras são fortes e representam o que viveram na própria pele ou que viram alguém próximo sofrer, e transmitem uma mensagem de alerta e de incentivo à valorização das mulheres.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Zuzu Angel

 E ainda um pouco mais sobre este tema, na forma de música e de cinema, sobre Zuzu Angel, mulher cujo filho, como tantos jovens da época foi preso, torturado e assassinado pela ditadura militar no Brasil. Zuzu iniciou uma luta incansável por justiça. Chico Buarque conta um pouco da sua história nesta música.

http://www.youtube.com/watch?v=bxsix8bNfFE 

Ontem, na Casa da Esquina, Silêncios das armas de fogo. Mulheres e violência armada


O local chama-se Casa da Esquina, mas bem que poderia chama-se Casa da Gente, de tão acolhedor que é. Em uma salinha ao canto colorida por confortáveis puffs, ontem, 24 de maio, deu-se mais uma iniciativa da Marcha Mundial das Mulheres, dessa vez para reflectir e debater questões sobre mulheres e violência armada. 24 de maio é o Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento.

A informalidade do ambiente não diminuía a importância do tema, pelo contrário, fazia-nos lembrar que a relação entre mulheres e violência armada está presente não apenas nos países em guerra, mas inclusive no dia a dia daqueles que, supostamente, estão em paz.

Três mulheres a falar de forma contundente e tocante sobre três realidades que superficialmente não apresentam semelhanças entre si, mas que na verdade falam de uma mesma realidade: como a violência armada afecta de forma muito particular as mulheres.

O momento foi ilustrado com vergonhosos dados reais, – em Portugal em 2008 o número de casos registados de violência doméstica em que o agressor utilizou armas de fogo dobrou em relação a 2007, foram 81 os casos registados – com excertos literários, lembrando nos que a arte também é uma forma de resistência e com a projecção do curta metragem “Uma Mãe Como Eu...” , porque é preciso dar voz e visibilidade a essas mulheres que depois de perderem seus filhos, na experiência de militância e da resistência redefiniram o conceito de maternidade, formando um terceiro tom: maternidade militante.

Ao contrário do que se poderia supor, as mulheres são um dos grupos mais atingidos pela guerra e pela violência armada. Se a guerra para os homens dá-se no front, a guerra para as mulheres dá-se nos seus próprios corpos. Se a maioria dos homicídios masculinos é feito por outro homem desconhecido na rua, a maioria dos homicídios femininos é feito dentro da própria casa pelo companheiro ou ex-companheiro. Mesmo sendo elas as maiores vítimas dessa realidade, são elas as que mais resistem e lutam para mudá-la.

A iniciativa por si só já seria meritória de muitos louros, mas merece tantos outros, porque tocou fundo as pessoas que estavam ali, despertou novos desejos e dali surgiu a proposta de realizar-se um ciclo de cinema para discutir de forma mais aprofundada cada uma dessas realidades.

Mas isso, será assunto para outra conversa!

Thaís França, Marcha Mundial das Mulheres Portugal

Mulheres Saharauis: um exemplo para o mundo


A luta e as conquistas destas mulheres são inspiradoras e energizantes! A sua presença em Lisboa encheu-nos de orgulho, força e coragem!

No passado dia 20 de Maio, Jadiyetu El Mohtar Sidahmed, da União Nacional das Mulheres Saharauis, esteve em Lisboa para dar a conhecer o papel destas mulheres na organização dos acampamentos de refugiad@s e na luta pela resistência e libertação nacional do povo Saharaui.

Participaram no encontro mais de uma vintena de pessoas, maioritariamente mulheres, de várias organizações da sociedade civil portuguesa, assim como diversas pessoas a título individual. Fez-se um repasso pela história do povo saharaui, a ocupação espanhola (que se estendeu por mais de um século, até 1975), a posterior ocupação marroquina e a dramática situação actual, com um povo dividido entre os campos de refugiados na Argélia, onde mais de 200 mil pessoas sobrevivem da ajuda humanitária, e os territórios ocupados, onde outra parte da população enfrenta terríveis repressões e violações contínuas de direitos humanos.

Reconhecido internacionalmente como a última colónia africana (embora sabemos que o colonialismo nem sempre acaba com a independência formal), o Sahara Ocidental espera, há décadas, que as Nações Unidas promovam a realização de um referendo sobre a autodeterminação, tal como foi estabelecido em 1988, num Plano de Paz acordado entre Marrocos, o Frente Polisário e a ONU. Em 1991, estabeleceu-se no Sahara a MINURSO (Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental), prevendo-se a realização do plebiscito para 1992, sem que, quase vinte anos mais tarde, este tenha vindo ainda a realizar-se. Nenhum país reconhece a legitimidade da ocupação de Marrocos. Pelo contrário, a União Africana e mais de 80 estados de todo o mundo reconhecem a República Árabe Democrática Saharaui como legítima e soberana.

Do encontro destacamos o emotivo testemunho do papel absolutamente protagonista das mulheres saharauis nesta luta: sem elas não teria sido possível elevar incrivelmente o nível educativo da população, fazer com que muit@s jovens pudessem ser recebidos noutros países para tirar cursos superiores, constituir um governo democrático saharaui no exílio, criar laços de solidariedade com organizações e pessoas do mundo todo... Vitórias obtidas quase sem meios, em condições extremas. Jadiyetu El Mohtar Sidahmed conseguiu transmitir-nos a sua força inspiradora... Para nós, que às vezes nos sentimos desmotivad@s pela pouca adesão e poucos “resultados imediatos” do nosso activismo nos movimentos sociais, foi verdadeiramente revigorante e energizante! Falou-se também da peculiaridade cultural e social do povo saharaui dentro do mundo árabe, principalmente no que diz respeito à situação da mulher. Com um discurso de género muito avançado, a União Nacional das Mulheres Saharauis sabe que estas conquistas deverão continuar também a ser defendidas uma vez que a independência seja alcançada.

A iniciativa teve o apoio da AJPaz - Acção para a Justiça e Paz, Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental, Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania, Associação Seres, Associação Solidariedade Imigrante, CIDAC, Engenho e Obra, GRAAL, Jornal Mudar de Vida, plataforma Marcha Mundial das Mulheres, SOS Racismo, Tribunal do Iraque, UMAR e UMAR – Açores.

Luzia Teixeiro, SOLIM- Solidariedade Imigrante, Marcha Mundial das Mulheres Portugal

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hojé é Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento

Hoje celebra-se o Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento. A sua comemoração teve origem no início dos anos oitenta, na Europa, quando centenas de mulheres se organizaram contra as armas nucleares e a corrida armamentista. Em 2010, e por todo Mundo, a Marcha Mundial das Mulheres continua a lutar pelo fim imediato dos conflitos armados e do uso do corpo das mulheres como terreno de guerra. Estamos a marchar para denunciar os interesses económicos que estão por detrás de inúmeros conflitos armados e o envolvimento das grandes potências mundiais em guerras que perduram em tantos países e regiões do Mundo.
Vivemos num mundo cada vez mais militarizado, como se pode comprovar por um crescimento real das despesas militares mundiais de 45% nos últimos dez anos. Entre 2006 e 2007, o aumento médio dos orçamentos militares nacionais foi de 6%. Em 2005, os Estados Unidos mantinham 737 bases militares activas em outros países, com um contingente de 2 500 000 de pessoas e, em 2007, as suas despesas militares representavam 45% do total da despesa mundial na área da defesa. Por outro lado, a guerra sofreu alterações importantes e hoje em dia é cada vez mais feita por mercenários privados: de um total de 330 000 soldados, que estavam no Iraque em 2007, 180 000 mil são membros de empresas de segurança privada.
     No entanto, esta crescente militarização da vida e da sociedade é também visível na disseminação civil de armas pequenas e ligeiras. De acordo com dados do Small Arms Survey (2008), as armas de fogo vitimam, diariamente, em todo o mundo, cerca de mil pessoas. Dessas mortes, apenas 25% se registam em contextos de guerra ou conflito armado, sendo que a maioria destas armas se encontram em posse civil, superando aquelas sob controlo do Estado e forças de segurança.
     Em Portugal, calcula-se que existam 1,4 milhões de armas de fogo legais em posse civil, na sua maioria armas de caça. As estimativas sobre a dimensão do mercado ilegal apontam para a existência de entre 500 mil e 1 milhão de armas. Entre 2003 e 2008, de acordo com dados do Ministério da Saúde e Polícia Judiciária, 437 pessoas foram vítimas mortais de armas de fogo no nosso país, sendo que 1619 ficaram feridas gravemente. Dados oficiais sobre violência doméstica armada são, contudo, escassos.
     A ausência de dados e análises sobre esta realidade deve-se ao facto de, em Portugal, como em todo o mundo, a investigação e intervenção nos domínios da violência urbana e violência contra as mulheres permanecerem separadas. É como se também o fenómeno da violência estivesse dividido em dois pólos independentes: o espaço público, da violência de homens contra homens - aqueles que mais matam e morrem em resultado de armas de fogo – e a esfera doméstica, lugar, por excelência, da vitimação feminina.
     Segundo dados do Observatório das Mulheres Assassinadas da UMAR, desde 2004 morreram no nosso país 200 mulheres vítimas de violência doméstica. Destas, 40% foram assassinadas por armas de fogo e 17% por armas brancas, sendo que em 40 mortes não há registo da causa de morte. É importante recordar, todavia, que estes dados captam apenas a realidade da vitimação directa de mulheres com armas de fogo, negligenciando o elemento intimidatório das armas de fogo e outros impactos da violência armada.
      As mulheres sempre sofreram os males da guerra, psicologicamente, socialmente, física e economicamente. As mulheres e os seus corpos foram considerados ora como despojo de guerra, ora como moeda de troca. São vistas como o repouso do guerreiro, o seu corpo identificado como solo inimigo e, por isso, um campo de batalha. Guerra, conflitos e militarização são expressões da violência tornada natural pelos sistemas capitalista e patriarcal e os meios utilizados por estes para manterem o seu domínio. Mais do que isso, a militarização reflecte a divisão dos papéis de género: o conceito de masculinidade é associado à violência e às armas, o que leva à ideia de que as mulheres necessitam de protecção dos homens e das armas.
     A Marcha Mundial das Mulheres bate-se e defende a vida e luta pela transformação da sociedade patriarcal, capitalista e militarizada em que vivemos, numa outra formada por pessoas livres e baseada nos valores de Paz, Justiça, Solidariedade, Liberdade e Igualdade. Estaremos em marcha até que as mulheres sejam reconhecidas e valorizadas como protagonistas dos processos de paz, reconciliação e reconstrução e de manutenção activa da paz nos seus países.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A 24 de Maio: "Silêncios das armas de fogo. Mulheres e violência armada em Portugal, Moçambique e Brasil."

24 de Maio, Dia Internacional das Mulheres pela Paz e o pelo Desarmamento em Coimbra.

 A AJPaz, a Casa da Esquina, a Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres e o OGIVA do Núcleo de Estudos para a Paz do Centro de Estudos Sociais organizam na Casa da Esquina, em Coimbra, às 17h um fim de tarde sobre

"Silêncios das armas de fogo. Mulheres e violência armada em Portugal, Moçambique e Brasil."
Com Rita Santos, Tatiana Moura e Teresa Cunha. Haverá ainda exibição de um excerto do filme moçambicano 'Desobediência" de Licínio Azevedo.

 Debate inserido no programa da iniciativa All My Independent Women (mais informação em  http://nacasadaesquina.blogspot.com/)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sahara Ocidental "Chá do Deserto no Graal" — convite —


Encontro com Haddu Ahmed Fadel, Deputada e Membro da Comissão Política do Parlamento

da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) – o papel da Mulher Saharaui na organização dos acampamentos de refugiados e na luta pela resistência e libertação nacional.

Por iniciativa do GRAAL(*), Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental, plataforma Marcha Mundial das Mulheres, Associação Solidariedade Imigrante, UMAR, Tribunal do Iraque, Jornal Mudar de Vida, Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania, AJPaz - Acção para a Justiça e Paz, Associação Seres, SOS Racismo, UMAR-Açores (Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres) [subscritoras iniciais, aberto a outras organizações], realiza-se no próximo dia 20 de Maio (Quinta-Feira), pelas 20h, no Terraço do GRAAL — Rua Luciano Cordeiro, 24, 6ºA – Lisboa — um encontro com Haddu Ahmed Fadel, Deputada e Membro da Comissão Política do Parlamento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD).

O encontro pretende dar a conhecer a situação da mulher saharaui nos acampamentos de refugiados e nas zonas do Sahara Ocidental ocupadas por Marrocos, o seu importante papel na organização dos refugiados e na luta pela independência daquela que é a última colónia de África e que espera — e desespera —, que a Nações Unidas promovam a realização do referendo de autodeterminação, tal como foi estabelecido entre as partes em conflito – o Reino de Marrocos e a Frente POLISARIO — e a própria ONU em 30 de Agosto de 1988, através da aprovação do Plano de Paz para o território; e, posteriormente, com a criação e instalação da Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental, em 29 de Abril de 1991.

DIVULGA E APARECE!

Agradece-se ainda a todas as pessoas e organizações que queiram aderir que o façam até ao dia de hoje, 18 de Maio, e que o comuniquem ao:


Graal

Rua Luciano Cordeiro, 24, 6ºA - 1150/215 begin_of_the_skype_highlighting 1150/215 end_of_the_skype_highlighting Lisboa Portugal
Tel. 213546831 begin_of_the_skype_highlighting 213546831 end_of_the_skype_highlighting; Fax 213142514
terraço@graal.org.pt

Ou

Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental
0145360801 begin_of_the_skype_highlighting 0145360801 end_of_the_skype_highlighting@netcabo.pt
Portugal.sahara@gmail.com

(*) O Graal é um movimento internacional de mulheres motivadas pela procura espiritual e empenhadas na transformação do mundo numa comunidade global de justiça e paz, conforme o sentido simbólico da lenda que deu origem ao nome do movimento.

Seminário Mulheres e Água a 18 de Maio



Seminário Mulheres e Água, lá pelo princípio da tarde na Gulbenkian.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Marcha Mundial das Mulheres saúda e associa-se às iniciativas contra a homofobia e a transfobia no 17 de Maio - Dia Internacional contra a Homofobia

A Marcha Mundial das Mulheres (MMM), enquanto rede feminista internacional comprometida com a construção de um mundo pacifico, justo, livre de qualquer forma de opressão, onde cada pessoa possa gozar plenamente dos seus direitos e deveres de cidadania, não podia deixar de assinalar o Dia 17 de Maio – Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia. A MMM insere-se, pois, numa luta global contra qualquer forma de discriminação, numa luta global pela valorização e dignificação da diversidade que, enquanto seres humanos, nos caracteriza e enriquece.

Celebram-se os 20 anos decorridos sobre uma data histórica para os direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT). Aquela em que a 17 de Maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. Importa, contudo, enfatizar que esta data não foi - e não é – “só” importante para as pessoas LGBT, ela faz ou deve fazer parte de todas e todos nós. Com ela e com todas as conquistas conseguidas desde aí, aprofundamos a nossa cidadania, afirmamos os direitos humanos, construímos um mundo melhor.

Não obstante, não esquecemos, antes denunciamos e relembramos o facto da homossexualidade ser tida como um crime punível com pena de morte em 7 países do mundo ou desta ser diariamente reprimida com leis desumanas que colocam as pessoas LGBT em celas de prisão, as apedrejam, as humilham. Em Portugal, a nossa Constituição proíbe a discriminação com base na orientação sexual, faltando contudo ainda proteger da mesma forma as pessoas transgénero e transexuais, proibindo a discriminação com base na identidade de género. Recentemente, a Assembleia da República pôs termo a uma discriminação de décadas ao permitir, finalmente, que os homossexuais possam dar sangue. Estamos também muito perto de ver finalmente o Estado Português consagrar o acesso ao casamento civil por parte de pessoas do mesmo sexo. Falta, contudo, a esse mesmo Estado reconhecer as inúmeras famílias existentes em Portugal constituídas por gays e lésbicas, muitas das quais com filhas e filhos. Falta –lhe reconhecer e proteger as diferentes formas de co-parentalidade. Falta –lhe conceder a possibilidade de adopção a pessoas do mesmo sexo e deixar de negar a várias crianças o direito de terem uma família e serem felizes. Falta-lhe legislar para proteger as pessoas transgéneros e transexuais e permitir a sua inclusão. Falta –lhe acabar com a exclusão das mulheres solteiras e mulheres lésbicas em aceder a técnicas de procriação medicamente assistida.

A nós, enquanto sociedade/colectivo, falta-nos assegurar uma efectiva mudança social e cultural que ponha fim a modelos hegemónicos que oprimem, invibilizam e silenciam tudo o que é tido como “fora da norma”. Falta-nos denunciar e combater sistematicamente qualquer forma de discriminação. Falta-nos construir outros imaginários. Falta-nos valorizar as diferentes identidades e formas de ser, estar e amar. Falta-nos mais liberdade, mais dignidade, mais igualdade.

Para que estas mudanças aconteçam não falta a inúmeras mulheres e homens de todo o mundo a convicção de que outro mundo é possível! As diversas acções que irão ocorrer por todo o país a 17 de Maio são um sinal inequívoco disso mesmo. Campanhas de informação e sensibilização; seminários, colóquios e debates; uma Marcha, concentrações, a visibilização de afectos entre pessoas do mesmo sexo, formas de ocupação do espaço público são os diferentes moldes através dos quais organizações, cidadãs e cidadãos vão assinalar este dia, em vários pontos do país. Em algumas delas a Marcha Mundial das Mulheres participará. Com todas elas a MMM solidariza-se!

Para este outro mundo continuaremos a lutar e marchar até que todas e todos sejamos livres!

Marcha Mundial das Mulheres em Portugal

Comunicado da UMAR - Exemplares do “i diário” apreendidos pela ASAE

Solidárias com a UMAR e com o seu belíssimo exercício de liberdade. Que venham mais "i diários" e "ideários". "Mundos ideais censurados. Feminismos e Religiões" é já no dia 20. Estamos convosco.

Ver notícia e comunicado de imprensa aqui

Ver "ideário" aqui

quinta-feira, 13 de maio de 2010

European Feminist Gathering / Istanbul, 30 June 2010



European Feminist Gathering
Istanbul, 30 June 2010

As part of the 3rd International Action of the World March of Women, feminists from all over Europe will gather in Istanbul on 30 June 2010 for a European Gathering.

3rd International Action of the World March of Women

We, at the World March of Women, are fighting together against gender based violence and poverty, which primarily affect women the world over. Ten years following the creation of the WMW as an international feminist resource, we are once again on the move.
We are well aware that the context our actions addressed has worsened since the year 2000. We are now confronted with an offensive from neo-conservative sectors and economic powers that use crises to impose increasingly precarious working and life conditions, in addition to undamentalisms of all kinds that deny women’s rights to define for hemselves their own reproductive and life choices. Such crises are inherent to the economic system producing them, a system that takes for granted the exploitation of our planet’s resources, and provokes continual armed conflict, from which the civilian population – and women especially – suffer permanently. This is the reason we challenge the foundational and interwoven elements of the systems that oppress us: patriarchy, capitalism and racism.
During the last several years, groups belonging to the WMW have worked in four action areas: violence against women, women’s work and economic autonomy, common good and public services, peace and demilitarization. These areas have been addressed by raising awareness, marching and demonstrating, applying political pressure, and thousands of other ways. Actions have been carried out at times with other social movements, but always first and foremost privileging international feminist solidarity.

30 June: European Feminist Gathering in Istanbul

The European Feminist Gathering will take place 30 June in Istanbul. It will consist of plenary sessions, workshops and a march in the center of Istanbul. The first plenary session will focus on the fundamentalisms women all over Europe are confronted with and its intersection with nationalisms and
racism. The debate will continue in workshops on our 4 action areas. The second plenary session will be on the European Platform of demands on our 4 action areas. This will be followed by a demonstration, in which we will express our solidarity with Turkish and Kurdish women in their struggle for women’s rights and people’s self-determination. We will articulate our idea of an open, democratic and secular Europe where all women can enjoy and benefit from their rights as full citizens.
This demonstration will take place on the eve of the opening of the European Social Forum. As always, the European Coordination for the WMW is dedicated to strengthening feminist presence in the Forum’s discussions and to ‘contaminating’ the Forum’s allied social movements with our demands.



Draft programme :

29 June a.m. reception of the Balkans caravan, media event evening Informal meeting of WMW Europe

30 June
9h30 Opening session
- Opening ceremony
- Presentation of the kurdish and turkish feminist and women‘s movement
- Presentation of the current socio-economic and political situation in Europe
10h30 Plenary Session: Women, Fundamentalism, Racism and Nationalism
Presentations from speakers from different countries
12h30 lunch
13h30 Workshops
Workshops on the 4 action areas and other themes.
16h00 Plenary Session
- European Platform of the WMW
- Presentation of the International Action in the Congo
19h00 March in the center of Istanbul



Practical information:

Registration: There will be a registration fee of EUR 10 (EUR 5 reduced) for participants (to be paid upon registration at the event).
Languages: There will be simultaneous translation of the plenary sessions (turkish, kurdish, english, french, castillian).
Venue: The gathering is planned to take place in the center of Istanbul, in walking distance of Taksim square. The plenary room should hold up to 600 women.
Accommodation: Participants are responsible for their own accommodation. There are limited places for solidarity accommodation. There is a list of recommended hotels. Spaces for sleeping bags will be available. For information on accommodation, please contact
ytemurturkan@hotmail.com or worldmarch@hotmail.com.
Workshops: NCBs are invited to propose workshops for the afternoon.

More practical information will be sent out at a later time. In the mean time you can contact the following adresses for information:
WMW Turkey, Yildiz Temurturkan: ytemurturkan@hotmail.com, worldmarch@hotmail.com
WMW European secretariat, Michèle Spieler: feminista2@gmail.com

Evento no Facebook

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Coordenadora da MMM Portugal está solidária com a acção Preservativos "ao" Papa em Portugal


A acção decorrerá nos próximos dias, em Lisboa e no Porto. A seguir está a nota de princípios desta acção, onde se explicitam as razões deste movimento, ao qual a Coordenadora da MMM-Portugal aderiu. Mais informação disponível em http://preservativospapa.blogspot.com/.

Preservativos "ao" Papa em Portugal

Em 2008, foi declarado que 35 milhões de pessoas eram seropositivas. Por ano, a SIDA mata 2.5 milhões de pessoas, das quais 350 mil são crianças. Mais de 3/4 dessas mortes ocorrem anualmente no continente africano.

Estudos científicos demonstram que a única forma de combater esta pandemia global é através da prevenção. O preservativo, em 2010, surge como a única pequena arma contra uma doença que continua a ameaçar a população humana.

Em 17 de Março de 2009, o Papa Bento XVI na sua primeira visita ao continente africano afirmou que a "SIDA é uma tragédia a nível mundial e que a Igreja Católica está a fazer de tudo para acompanhar e travar o desenvolvimento da pandemia mas que o USO DE PRESERVATIVOS NÃO ERA PARTE DA SOLUÇÃO PARA PREVENIR A SIDA, dado que os mesmos agravam a situação e contribuem para espalhar a doença e contaminar cada vez mais pessoas."

Perante tão grande desfasamento demonstrado pelo Papa com a realidade e perante tão graves consequências que tais declarações podem trazer na luta contra a SIDA, inúmeras acções de protesto simbólicas surgiram um pouco por todo mundo.

O Papa irá encontrar-se em Portugal no próximo mês de Maio:

11 de Maio - Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
13 de Maio - Santuário de Fátima, Fátima
14 de Maio - Avenida dos Aliados, Porto


Em nome da luta contra a SIDA, em nome dos milhões que morrem anualmente por causa desta doença, em nome das 350 mil crianças, em nome de todos nós, vimos por este meio pedir que TODOS que se solidarizam com esta causa se juntem a nós.

Propomos que nesses dias em que o Papa vai estar em Portugal, conseguir o maior número possível de pessoas nos locais onde o Papa vai realizar as missas e distribuir preservativos e/ou folhetos informativos relativos à prevenção da SIDA pelo maior número de pessoas presentes nesses locais.

Não pretendemos desrespeitar o Papa nem as crenças religiosas de ninguém. Pretendemos sim de uma forma simbólica alertar para um tão grande problema que existe e que a Igreja Católica teima em ignorar.

Sabemos que não podemos mudar o Mundo, mas como alguém um dia o disse "não custa nada tentar". Sabemos que todos juntos poderemos fazer algo mais do que simplesmente nada fazer. Juntem-se a nós em nome desta causa!


Espalhem a notícia.

Não fiquem indiferentes! Juntos poderemos fazer algo!

Reitero que pretendemos fazer algo positivo, criando uma acção de sensibilização e consciência social. Afrontas, desafios e manifestações não fazem parte do nosso objectivo e propósito.

Um profundo agradecimento a todos pelo apoio,

Diogo Caldas Figueira
Joana Vieira da Silva
Rita Barroso Jorge

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Assembleia da MMM | 15 de Maio | Coimbra


BOM DIA a todas/os as/os Marchantes!

A Assembleia da MMM acontecerá finalmente e, tal como o antes veiculado, no dia 15 de Maio, no Centro Norton de Matos, em Coimbra (mais informação sobre o local em http://www.cnm.pt/site/ ).
A Assembleia terá início às 10h30 e fim pelas 17h30 (intervalo para almoço das 13h-14h30) com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Campos de Acção da Marcha: Discussão das propostas concretas portuguesas

Discussão e preparação do resto da programação para a Acção Internacional 2010 (17 de Maio, 24 de Maio, 30 de Junho, 7 a 17 de Outubro, Encontro de Novembro)

Apelamos à vossa presença! Podemos contar convosco? Se sim, por favor confirmem para mmmulherespt@gmail.com. Caso tenham constrangimentos a nível de transportes não hesitem em nos comunicar, pois podemos sempre tentar encontrar uma solução!

Um grande abraço,
A Coordenadora Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Assembleia da Marcha a 2 de Maio em Coimbra!!

Companheir@s, organizações e pessoas aderentes à Marcha Mundial das Mulheres em Portugal.

A Assembleia é dia 2 de Maio, no Centro Norton de Matos, em Coimbra (mais informação sobre o local em http://www.cnm.pt/site/ ). 2 de Maio é dia da Mãe... traz a tua mãe e a tua/teu filh@ também :)
Início às 10h30 e fim às 17h30 (intervalo para almoço das 13h-14h30)
Ordem de Trabalhos:

* Campos de Acção da Marcha: Discussão das propostas concretas portuguesas
* Discussão e preparação do resto da programação para a Acção Internacional 2010 (17 de Maio, 24 de Maio, 30 de Junho, 7 a 17 de Outubro, Encontro de Novembro)

Quaisquer dúvidas ou questões escrevam-nos para mmmulherespt@gmail.com.
Até lá, em Marcha para mudar o Mundo, estaremos também no 1º de Maio! (Ponto de encontro: no Martim Moniz às 14h30) Venham e tragam um@ amig@ também!

A Coordenadora Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres

segunda-feira, 26 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

No 25 de Abril e no 1º de Maio estaremos em Marcha!



A Marcha Mundial das Mulheres iniciou a sua 3ª Acção Global no passado 8 de Março em 52 países e está hoje de novo na rua em Portugal para celebrar o 25 de Abril e o 1º de Maio.

Datas com profundo significado para o povo português e para as mulheres, em particular, porque foi na sequência dessas datas históricas que conhecemos o gosto da Liberdade, da Igualdade, da Solidariedade, da Justiça, da Paz e da conquista de direitos.

Caminho feito de lutas, de vitórias, mas também de frustrações. De novos desafios, mas também de riscos de retrocesso em algumas conquistas. Por isso, estamos aqui de novo na rua a marchar, mobilizando mais mulheres para esta luta que é nossa e de toda a sociedade. Queremos mudar a vida das mulheres para mudar o mundo e mudar o mundo para mudar a vida das mulheres!

Neste ano de 2010, nós mulheres estamos em marcha contra a guerra e os conflitos armados, contra a violência nas nossas casas e nos nossos locais de trabalho, contra a divisão sexual do trabalho, pela igualdade salarial e de direitos, contra a mercantilização das nossas vidas, sexualidades e corpos, contra a privatização da natureza e dos serviços públicos, pela soberania alimentar e energética… Queremos denunciar o sistema capitalista, patriarcal, racista e homofóbico, gerador de múltiplas desigualdades e discriminações, que concentra a riqueza nas mãos de uma minoria e condena à pobreza a imensa maioria da população mundial. Queremos lutar por um outro mundo que reclamamos possível e urgente: um mundo igualitário, livre, solidário, justo e em paz.

E neste 1º de Maio, dizemos: Neste país, onde as mulheres são mais vulneráveis à pobreza, onde recebem cerca de menos 19% dos salários dos homens, a quem a precariedade afecta de forma mais gravosa e onde o trabalho doméstico ainda é na sua maioria assegurado pelas mulheres, estaremos em marcha também pela igualdade no trabalho e nas responsabilidades familiares.

(Local de encontro para a Marcha do 25 de Abril : 14h 30m no Marquês de Pombal (Metro - Hotel Fénix)
A Coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres em Portugal

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Assembleia da Marcha Mundial das Mulheres Portugal a 2 de Maio


Março de 2010-Algumas das acções em Portugal

Depois de um arranque intenso da III Acção Internacional da Marcha Mundial das Mulheres no mês de Março, está agendada a próxima Assembleia da Marcha Mundial das Mulheres em Portugal, para dia 2 de Maio. Em breve seguirá mais informação sobre hora e local exactos.

Nela iremos discutir as propostas concretas portuguesas para os Campos de Acção da Marcha. Estão abaixo os textos base para vossa análise.

Contamos, nesta Assembleia, entre outros assuntos, discutir e preparar o resto da programação para a Acção Internacional 2010:

- 17 de Maio, Dia Internacional de Luta contra a Homofobia
- 24 de Maio, mobilizações em vários países da Europa contra a produção e comércio de armas e contra as bases militares, por ocasião do Dia internacional da Mulher contra a Guerra.
- 30 de Junho, em Istambul, na véspera da abertura do Fórum Social Europeu, faremos uma concentração feminista europeia.
- 7 a 17 de Outubro, marchas e acções simultâneas nos diferentes países, encerrando no Dia pela Erradicação da Pobreza com uma mobilização internacional no Sud-Kivu (Congo), fortalecendo a visibilidade do papel das mulheres na resolução pacífica dos conflitos.
- Novembro, Encontro Europeu da Marcha Mundial das Mulheres em Portugal e participação nas acções globais Anti-Nato em Portugal.

Que sejamos muitas e muitos, organizações e pessoas, a estar presentes. A Marcha é um processo de discussão e acção colectiva. Em Marcha, até que tod@s sejamos livres!

Textos sobre os campos de acção da Marcha

A seguir textos base de análise sobre os campos de acção da Marcha Mundial das Mulheres:

Violência contra as mulheres
Paz e Desmilitarização
Bem comum e Serviços Públicos
Autonomia económica das mulheres

segunda-feira, 15 de março de 2010

MMM Flash March "These boots are made for walking"

Put on your boots andwalk
like no-one's watching
walk like the beautiful, powerful women that you are
walk... like you're in a music video!

Participando Terceira Acção Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, vamos realizar uma FLASH MARCH. Todas calçando botas iremos caminhar - como se estivessemos num music video - entre o Piolho e a zona da Galeria de Paris e Cândido dos Reis. Juntem-se @ GATA e à UMAR (e a mulheres em todo o mundo) marchando pela paz e desmilitarização, pela autonomia económica das mulheres, pelo bem comum e serviços públicos, e contra a violência. Are you ready, boots? ;)

Marcha na Lousã

Vídeos da marcha na Lousã:

sexta-feira, 12 de março de 2010

Este fim de semana, a Marcha passará por Coimbra!


Nos próximos dias a Marcha no país....



A 8 de Março, a Marcha no Rossio!


Estamos a chegar ao primeiro fim de semana depois do arranque a 8 de Março, em Portugal, na Estação do Rossio, em Lisboa, da 3ª Acção Global da Marcha Mundial das Mulheres. 11 e 12 temos Cinema em Marcha na Casa da Achada (organização GAMI- Grupo de Apoio à Mulher Imigrante) e amanhã, dia 12 no Terraço pelas 21h Palestra sobre Mulheres e Religião com Maria Carlos (organização GRAAL). No sábado, dia 13, a Marcha Mundial das Mulheres estará: * Das 14h às 17h no Bairro da Cova da Moura com iniciativas da Associação Cultural Moinho da Juventude, sob o tema “Valorização do papel da Mulher no nosso Bairro”, haverá leitura de poemas, textos e testemunhos, animação de rua, teatro fórum e actuação do Grupo Kola San Jon; * Das 19h às 21h na FNAC da Baixa Chiado, a Associação Diálogo e Acção e a Associação de Mulheres Guineenses promovem um debate sobre “Vários tipos de Violência Doméstica”. Apresentação de vídeos, capoeira feminina (Abadá Capoeira), dança de rua, danças africanas e as meninas do Hip-Hop de Baton; * Às 14h 30m, em Ponta Delgada, nos Açores, decorrerá uma Marcha pela Paz e Desmilitarização, com as Marchantes, grupos de música e animação, organização MMM-Açores; * Às 14h30, na Horta, nos Açores, decorrerá uma acção de rua com distribuição de informação sobre a MMM e sobre a violência de género, organização UMAR-Açores. * Das 15h às 19h, no IPJ de Coimbra, será feita uma apresentação da MMM e do documentário “Vozes e Olhares no Feminino”, com oficinas para crianças e de construção da Marchante. Às 17h, haverá baile animado pelo Colectivo “Rodobalho”. No domingo, dia 14, a Marcha Mundial das Mulheres estará: * Às 15h na Biblioteca Municipal da Lousã, a Professora Doutora Irene Vaquinhas fará uma apresentação intitulada “As Mulheres e a República”., seguindo-se debate e visita a uma exposição de colecção particular de bustos da República. Esta iniciativa é da responsabilidade da Arte-Via.
A Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres

quarta-feira, 10 de março de 2010

Alterações ao Programa

No dia 12, a palestra da Maria Carlos, no Terraço, Graal Lisboa, passa para as 21h. ( e não às 18h como fora anunciado)

A Marcha a 8 de Março em alguns países do Mundo

Brasil
Filipinas
Suiça

A 8 de Março, marchamos no Rossio!