A propósito do Dia Internacional das Mulheres (8 de Março), um conjunto de activistas, grupos e movimentos sociais denunciam como nestes tempos sombrios de austeridade, as “respostas” neo-liberais estão a agravar a vulnerabilidade laboral e social das mulheres.
O documento alerta para o facto destas medidas terem como consequência o aumento do desemprego e da sua duração, da precariedade laboral, da desigualdade salarial entre homens e mulheres, da diferenciação de género ao nível de reformas e das pensões, ampliando a dimensão e impactos da pobreza. Argumenta-se ainda que os cortes no investimento público como, por exemplo, na área da educação, dos serviços de saúde sexual e reprodutiva, de serviços e equipamentos de apoio a crianças e idosos e a mercantilização do acesso à habitação têm e terão efeitos na vida das mulheres que não podem ser subestimados. O aumento da sua vulnerabilidade à violência de género; o ataque aos direitos laborais, e de direitos laborais conquistados na vivência da maternidade e da paternidade são outras preocupações apontadas.
A situação tende a ser agravada pela colagem cultural das mulheres à esfera da reprodução; pela afirmação de um pensamento que procura impor valores assentes no “regresso das mulheres ao lar”; por políticas “familiaristas” e assistencialistas; pela exclusão das mulheres da discussão pública crítica sobre a crise e na busca de formas alternativas de a encarar.
O protesto feminista anti-austeritário, que é agora divulgado publicamente, defende pois políticas alternativas à austeridade – políticas de justiça social, políticas de estímulo ao emprego, políticas não discriminatórias, antes emancipatórias, que garantam direitos sociais e laborais e caminhos de desenvolvimento económico e social e, nomeadamente, a a constituição de auditorias cidadãs às dívidas públicas e aos planos de austeridade e que estas incluam uma análise dos seus reflexos sobre a vida das mulheres.
A iniciativa foi lançada para recolha de subscrições pela Marcha Mundial de Mulheres- Portugal e pela UMAR-União de Mulheres Alternativa e Resposta (Portugal) - também integrada na Campanha Europeia da Marcha Mundial das Mulheres sobre os impactos da crise na vida das mulheres - no passado dia 1 de Março e conta já com 127 subscrições individuais de 16 países e 61 subscrições colectivas de 18 países. A subscrição do protesto poderá ser feita através do envio, para o email mmmulherespt@gmail.com - com os seguintes dados: (Subscrições individuais): Nome, ocupação, país, forma de contacto preferencial; (Subscrições colectivas) Nome da organização, país, forma de contacto preferencial.
O documento alerta para o facto destas medidas terem como consequência o aumento do desemprego e da sua duração, da precariedade laboral, da desigualdade salarial entre homens e mulheres, da diferenciação de género ao nível de reformas e das pensões, ampliando a dimensão e impactos da pobreza. Argumenta-se ainda que os cortes no investimento público como, por exemplo, na área da educação, dos serviços de saúde sexual e reprodutiva, de serviços e equipamentos de apoio a crianças e idosos e a mercantilização do acesso à habitação têm e terão efeitos na vida das mulheres que não podem ser subestimados. O aumento da sua vulnerabilidade à violência de género; o ataque aos direitos laborais, e de direitos laborais conquistados na vivência da maternidade e da paternidade são outras preocupações apontadas.
A situação tende a ser agravada pela colagem cultural das mulheres à esfera da reprodução; pela afirmação de um pensamento que procura impor valores assentes no “regresso das mulheres ao lar”; por políticas “familiaristas” e assistencialistas; pela exclusão das mulheres da discussão pública crítica sobre a crise e na busca de formas alternativas de a encarar.
O protesto feminista anti-austeritário, que é agora divulgado publicamente, defende pois políticas alternativas à austeridade – políticas de justiça social, políticas de estímulo ao emprego, políticas não discriminatórias, antes emancipatórias, que garantam direitos sociais e laborais e caminhos de desenvolvimento económico e social e, nomeadamente, a a constituição de auditorias cidadãs às dívidas públicas e aos planos de austeridade e que estas incluam uma análise dos seus reflexos sobre a vida das mulheres.
A iniciativa foi lançada para recolha de subscrições pela Marcha Mundial de Mulheres- Portugal e pela UMAR-União de Mulheres Alternativa e Resposta (Portugal) - também integrada na Campanha Europeia da Marcha Mundial das Mulheres sobre os impactos da crise na vida das mulheres - no passado dia 1 de Março e conta já com 127 subscrições individuais de 16 países e 61 subscrições colectivas de 18 países. A subscrição do protesto poderá ser feita através do envio, para o email mmmulherespt@gmail.com - com os seguintes dados: (Subscrições individuais): Nome, ocupação, país, forma de contacto preferencial; (Subscrições colectivas) Nome da organização, país, forma de contacto preferencial.
Activistas e movimentos sociais denunciam que as medidas neo-liberais e austeritárias agravam a vulnerabilidade laboral e social das mulheres
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