sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dia 1 de Junho - Mulheres e Feministas Unidas-os contra a Troika! 

Manifestação Internacional



Dia 1 de Junho , 16H em Entrecampos, Lisboa
      Manifestação Internacional "Povos Unidos contra a Troika"
 
A Manifestação de dia 1 de Junho resulta de um apelo do colectivo português "que se lixe a troika" a outros colectivos, organizações, movimentos sociais de toda a Europa para encontrarem um texto e uma data comum com vista à realização de uma manifestação conjunta. De uma reunião decorrida em Lisboa a 26 de Abril e na qual participaram activistas de diversos paises, resultou o apelo conjunto para a uma manifestação no dia 1 de Junho sob o lema - Povos unidos contra a Troika!
O texto de apelo à manifestação encontra-se aqui http://queselixeatroika15setembro.blogspot.pt/
Neste momento mais de 100 cidades em 12 paises europeus estão mobilizadas. Em portugal: manifestações em 18 cidades. E o numero continua a crescer, por toda a Europa!
 
Mulheres e feministas de toda a Europa estão envolvidas nestas mobilizações e sairão nesse dia à rua para , juntamente com outros movimentos, sindicatos, partidos, cidadãos e cidadãs, recusar o desastroso caminho que nos estão a impôr e afirmar bem alto que as alternativeis são não so possiveis como necessarias e urgentes e que estamos unidos-as para exigir que elas se tornem uma realidade da qual temos de ser parte.
 
A Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres apela à ampla mobilização no dia 1 de Junho.
 
Excerto do manifesto da nossa Campanha Feminista Anti Austeritaria:
 "Esta “crise” criada pelo mundo da finança, e aplicada pelos governos a seu mando, espalha-se em Portugal e nos países do sul da Europa e os discursos que cá ouvimos são os mesmos que os povos de Espanha, de Itália, da Grécia ouvem todos os dias.

Todos os dias ouvimos falar na “crise” e na “inevitabilidade” da austeridade e todos os dias a sentimos nas nossas vidas, nas nossas casas. A propósito da “crise” já nos mandaram emigrar, já nos chamaram piegas, já disseram que temos vivido acima das nossas possibilidades, já disseram que éramos cigarras…

Dizem-nos que o trabalho não é um direito, que a precariedade é inevitável. Que é natural, “inevitável” que nos despeçam, nos recusem um emprego ou o acesso a determinado posto por podermos vir a engravidar, ousarmos pensar em ter crianças, sermos mães. Dizem-nos que até é bom o regresso ao lar, afinal as mulheres hoje já não estão bem consigo, com a sua vocação, a sua natureza.

Dizem-nos que é “natural” e “inevitável” termos, por sermos mulheres, muito mais probabilidades de trabalhar na economia informal ou de receber um salário inferior ao que auferiríamos se fossemos homens. Dizem-nos que a violência doméstica é uma fatalidade, afinal quem não sai da relação é porque não quer, se não tem autonomia financeira é porque não quer trabalhar, ou trabalha pouco. Cortam brutalmente nos serviços públicos e esperam que sejamos nós a assumir, em trabalho não pago, o que entendem não ser bem público: a saúde, a educação, a protecção social, o cuidado dos/as idosos/as.

É suposto ainda acharmos natural e “inevitável” que, associado às políticas neoliberais, esteja um discurso profundamente conservador pretendendo novamente tutelar os nossos corpos e a nossa autodeterminação.

A isto respondemos: nada é inevitável! É tudo fruto de relações de poder, relações de força, interesses, perspectivas, escolhas. Sabemo-lo bem e não nos deixamos enganar.

As respostas a estes discursos e a estas políticas suicidas têm de passar pelos povos, pelos milhões de mulheres e homens que vivem diariamente
esta “crise” e que não vislumbram futuro. É pela denúncia, pela recusa, pela mobilização que passa a solução. Uma solução verdadeiramente
transformadora e emancipatória, na qual as mulheres têm um papel fundamental"

Manifesto na integra aqui:
  
DIA 1 DE JUNHO - MULHERES E FEMINISTAS UNIDAS-OS CONTRA A TROIKA!
DIA 1 DE JUNHO - POVOS UNIDOS CONTRA A TROIKA!
Juntos-as Podemos e Conseguimos!

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