sábado, 30 de março de 2024

24h de solidariedade feminista pela Palestina - 30 de Março Dia da Terra





24h de solidariedade feminista pela Palestina

Palestina Livre

#WMW4Palestine


 “À medida que o sol nasce e se põe em diferentes partes do mundo, nossas vozes se erguerão em uníssono, ecoando nossos desejos comuns por um mundo melhor.


Em 30 de março de 2024, as mulheres de todo o mundo todo seguirão o sol durante 24 horas de ação de solidariedade feminista internacional em defesa do povo palestino. Ao meio-dia, em cada um dos fusos horários do mundo, organizaremos ações feministas para demonstrar nosso apoio às mulheres e ao povo palestino.


(...) Durante 24 horas, hoje, damos a volta ao mundo, atravessando continentes e fusos horários, para apoiar as mulheres e o povo palestino e amplificar suas vozes, exigindo seu direito de resistir e lutar por sua liberdade. Enfatizaremos a necessidade urgente de pôr um fim imediato à ocupação israelense e ao genocídio do povo palestino.”

https://www.marchamundialdasmulheres.org.br/chamado-para-24-horas-de-solidariedade-feminista-internacional-pela-palestina/



A autodeterminação é um direito coletivo e solidário


Por Vania Martins, Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres


No dia 30 de março assinalamos o Dia da Terra Palestiniana, um acontecimento histórico que teve lugar em 1976 onde os palestinianos resistiram coletivamente à ocupação sionista, reclamando as suas terras e o direito à autodeterminação.


O direito à autodeterminação é considerado um direito humano fundamental e é amplamente reconhecido como o direito dos povos a determinarem os vários elementos da sua governação; no entanto, esta perspetiva dos direitos humanos permitiu uma visão estreita da autodeterminação como uma liberdade civil e baseia-se profundamente na conquista da soberania do Estado. É necessário ultrapassar esta narrativa, que está profundamente ligada à etnicidade e à soberania histórica e que só permitirá reproduzir estruturas patriarcais e relações de poder, bem como uma representação política e um acesso aos recursos limitados; em vez disso, é necessário concentrarmo-nos nos direitos das comunidades.


A autodeterminação tem de ser redefinida como um direito coletivo e solidário que engloba o direito a ter voz política e a influenciar os processos económicos e sociais em que vive um grupo coletivo. É um direito que pertence a todos os povos e não apenas aos Estados-nação. Este direito só pode ser concretizado se for tida em conta a situação das mulheres e o seu estatuto social, político e económico e se forem abordados os vários tipos de violência de que as mulheres são frequentemente vítimas quando lutam pela autodeterminação.


Nós, mulheres da Marcha Mundial, denunciamos a relação entre a luta pela autodeterminação e a violência sofrida pelas mulheres e pelas comunidades imposta por um modelo neo-liberal militarizado. A utilização das forças armadas para reforçar a soberania do Estado e a integridade territorial nas suas diversas formas - seja num ambiente de "paz armada" na Catalunha ou de limpeza étnica nos territórios curdos - criminaliza o direito à resistência e continua a utilizar o corpo das mulheres para reafirmar o seu poder. Cria também tipos específicos de violência contra as mulheres, como a imposição de fronteiras que separam comunidades; deslocações territoriais forçadas; violência espiritual e/ou religiosa, como a imposição de religiões dominantes ou a destruição de lugares considerados sagrados e a apropriação de terras que as populações originais consideram sagradas; para além de, em muitos casos, pontos de controlo para restringir a liberdade de circulação.


Na Palestina, o brutal apartheid colonial de Israel, apoiado pelas políticas imperialistas dos Estados Unidos da América, continua a utilizar o exército contra o povo palestiniano e a impor um bloqueio à faixa de Gaza, criando uma crise humanitária sem precedentes e a perpetuação do genocidio atroz.


No Sahara Ocidental, o criminoso reino neoliberal de Marrocos expande a sua exploração dos recursos do Sahara num vergonhoso acordo com a União Europeia, facilitado pelo antigo poder colonial do Estado espanhol, enquanto o povo saharaui é forçado a viver sob uma ocupação violenta ou a fugir para os campos de refugiados no deserto da Argélia.


No Curdistão, o regime expansionista turco prossegue o seu projeto de limpeza étnica e de apropriação de terras, ajudado pela perseguição política do povo curdo no Iraque e no Irão e agravado pela guerra civil síria; enquanto o Ocidente continua a classificar o povo curdo que resiste como terrorista e a permitir a sua perseguição e vigilância contínuas.


Na Papua Ocidental, o Estado indonésio prossegue a sua política de empobrecimento forçado das comunidades, explorando simultaneamente os seus recursos e impondo políticas racistas para promover a marginalização dos povos indígenas, ao mesmo tempo que incentiva a migração de indonésios para a Papua Ocidental, criando conflitos e competição pela terra.


No Estado colonial espanhol, o País Basco, a Catalunha e a Galiza são constantemente impedidos pelo governo de decidir pacífica e democraticamente sobre o seu futuro, e tanto o exército como as forças policiais têm sido utilizados contra civis e para a vigilância da sua população.


Denunciamos também os instrumentos neoliberais, imperialistas e capitalistas como os bloqueios e as sanções utilizados contra a soberania dos povos e o seu direito a construir os seus próprios processos políticos, como na Venezuela, Cuba, Mali, Iémen, Líbia ou Irão, que empobrecem a população e põem em perigo a sobrevivência das suas sociedades.


Exigimos o fim das sanções, bloqueios e ocupações e pedimos a mobilização contra este modelo neoliberal capitalista, imperialista e racista e a solidariedade para com os povos que resistem em todo o mundo, lutando contra a subjugação e pela sua liberdade.


Resistimos para viver, marchamos para transformar!


Continuaremos a marchar até que todas as mulheres sejam livres!









sexta-feira, 22 de abril de 2022

24 ABRIL 2022 Dia de Solidariedade feminista internacional contra o poder das empresas transnacionais!

Declaração da Marcha Mundial das Mulheres: 24 de abril de 2022, dia de solidariedade feminista internacional contra o poder das empresas transnacionais! 

 

Neste 24 de abril de 2022, dois anos vivendo sob os efeitos da pandemia da covid-19, estaremos nas ruas, redes e nos campos para denunciar a ofensiva neoliberal e imperialista que tem mais uma vez avançado sobre a soberania dos povos e seus territórios com sua indústria bélica e cerceamento de fronteiras. Lutamos contra todos os mecanismos que produzem as guerras! 

Desde 2013, nós, militantes da MMM, nos articulamos em todo o mundo em torno das 24 horas de solidariedade feminista internacional contra o poder das transnacionais. A data marca o episódio do colapso do edifício Rana Plaza em Bangladesh, Ásia, em 2013, quando mais de 1000 mulheres trabalhando em condições desumanas por salários muito baixos morreram e muitas ficaram feridas. 

Este ano, vamos às ruas e redes para dizer, mais uma vez, "não" à guerra e à indústria bélica. Como Marcha Mundial das Mulheres continuaremos a denunciar guerras, sanções e ocupações na Palestina, Iémene, Afeganistão, Mali, Saara Ocidental e outros territórios; e agora, por último, na Ucrânia. Desde 2010, durante nossa terceira ação internacional, temos proposto uma visão crítica sobre a defesa da paz e da desmilitarização. 

Os EUA, enquanto império capitalista, tem avançado ainda mais sob o governo de Joe Biden para impor seu projeto enquanto superpotência global, sendo a OTAN sua principal organização internacional de guerra para exercer este poder. É preciso responsabilizar o governo norte americano pelo que está acontecendo não apenas na Ucrânia, Rússia e Afeganistão mais recentemente, mas também pelos últimos 20 anos de atuação nesta escalada militar no mundo inteiro. 

O imperialismo militarizado se sobrepõe à autodeterminação dos países e à soberania dos povos, impondo acordos de livre comércio e bloqueios económicos, ameaçando a soberania alimentar, a saúde e educação, impulsionando a exploração dos bens comuns e a crise climática por meio das empresas transnacionais, promovendo o tráfico de drogas e de pessoas, racismos e xenofobias, desestabilizando política e economicamente por onde passa.

 Temos nos organizado por todo o mundo contra a militarização, pelo fim de todas as guerras. Precisamos nos unir para desmontar o poder da OTAN e abolir as armas nucleares para construir um processo de paz internacional. 

Estaremos em luta feminista pela paz até que todas as mulheres e territórios sejam livres!

Resistimos para viver, marchamos para transformar! 

 

Marcha Mundial das Mulheres, abril de 2022

sexta-feira, 11 de março de 2022

Juntas/os do Luto à Luta: Justiça para Daniel, Danijoy e Miguel


terça-feira, 8 de março de 2022

Declaração Internacional 8 de Março - Resistamos juntas, marchemos juntas. Resistimos a viver, marchamos para transformar!


Estamos a passar por dias em que sentimos a devastação causada pela crise do capitalismo, que se tornou ainda mais visível nestes 3 anos sob a pandemia.

Enquanto o capital empurra as mulheres, as classes trabalhadoras, as populações racializadas, LGBTQ+, e os povos de todo o mundo para a pobreza com as suas políticas de privatização, despossessão e guerra, o neoliberalismo procura as chaves da sua crise em colaboração com o imperialismo. Hoje, as contradições acumuladas do capitalismo chegaram ao ponto da insustentabilidade. Apesar de o desemprego crescente, a insegurança, a instabilidade financeira e a concentração da riqueza terem atingido níveis recorde, é evidente que o capitalismo precisa de aumentar a exploração das pessoas e da natureza para poder sobreviver.

A mercantilização e privatização dos serviços públicos, a degradação da natureza e a crise ecológica que está na origem da crise climática são todos efeitos do agravamento do conflito entre o capital e a vida. A exploração aumenta e as mulheres são as mais afectadas. Os interesses corporativos têm precedência sobre a saúde. Empresas transnacionais roubam e saqueiam terras, sem respeito pelos direitos humanos e da terra, e impõem dívidas ilegítimas aos povos de todos os continentes do mundo.

Vemos como a reconfiguração do colonialismo se reflecte em políticas de migração racistas, no encerramento de fronteiras, na criminalização das pessoas refugiadas e o crescente bloqueio económico, político e financeiro dos povos cujos governos não se curvam aos interesses deste sistema predatório. O conservadorismo, o fundamentalismo e o autoritarismo impõem um projecto de morte e criminalizam movimentos sociais que ousam opor-se-lhe, ao mesmo tempo, que propõem falsas soluções como o capitalismo verde.

O imperialismo não hesita em ameaçar a paz mundial com o fim de superar esta crise do capitalismo. A OTAN, a organização de guerra do imperialismo, apoia o armamento em todo o mundo e prepara o caminho para intervenções militares. Depois do Afeganistão e da Líbia, está agora a escalar uma "nova guerra fria" nas fronteiras entre a Ucrânia e a Rússia. Continuaremos a opor-nos a todas as ações de destruição do imperialismo, do Afeganistão à Síria, da Palestina ao Paquistão, do Cáucaso à Ásia Central, e defenderemos a solidariedade e a paz.

É portanto urgente que continuemos as nossas estratégias colectivas e solidárias para colocar a sustentabilidade da vida no centro em todo o mundo, a partir da nossa auto-organização e em alianças com movimentos sociais que visam transformar a economia para desmantelar o poder das corporações.

A economia, a saúde e a soberania alimentar estão em colapso à medida que a exploração, a pilhagem e o belicismo aumentam de dia para dia. Embora os governos reaccionários-fascistas provoquem um aumento da violência contra as mulheres, também tentam excluir as mulheres da esfera pública e confiná-las à família.

Por esta razão, não é uma coincidência que as revoltas feministas em todo o mundo transbordem dos movimentos de resistência contra o neo-liberalismo e os governos neo-fascistas.

As nossas companheiras em todo o mundo estão a liderar-nos com as suas lutas contra este quadro sombrio. As greves feministas que deixaram a sua marca nos últimos anos disseram que se as mulheres pararem, o mundo vai parar. Do Egipto à Tunísia, dos Estados Unidos ao Estado espanhol; juntas, assistimos a uma onda semelhante da Turquia ao Brasil, e num período posterior do Chile ao Sudão. Uma revolta feminista que reúne no seu alforge todos os feminismos da história e parte para um novo feminismo... É uma rebelião que tem a fúria de uma mãe que perdeu o seu filho no México, a coragem de não ouvir as proibições que são colocadas em qualquer praça do mundo, e a esperança de dizer "nada voltará a ser o mesmo".

Não abandonamos as ruas nos piores dias, estamos e estaremos nas ruas com magníficas manifestações e resistências, especialmente no 8 de Março. Estamos todas entusiasmadas com o ponto a que hoje chegámos com a luta que levantámos com o riso, a voz, a esperança e os nossos sonhos. Em todo o mundo, as mulheres estão na vanguarda da luta pela mudança sistémica.

Opomo-nos a todas as formas de violência no trabalho, nos sindicatos, nas organizações políticas, nas escolas, nos bairros urbanos, aldeias, zonas rurais, e onde quer que estejamos.

Reafirmamos a liberdade, a igualdade, a justiça, a paz e a solidariedade como nossos valores fundamentais.

Nós, mulheres, temos de continuar a marcha,

Resistamos juntas, marchemos juntas.

Resistimos a viver, marchamos para transformar!

#8March #WMW8March #8MarzoMMM #8MarsMMF #worldmarchofwomen #marchamundialdelasmujeres #marchemondialedesfemmes

@worldmarchofwomen @mmf.belgique @marchamulheres @mmmchile  @ggjalliance @marchamundialmulleres @marchemondialemena @marchamundialdasmulherespt @cqmmf @mmf_france @dky_turkiye @capiremov

 

 

 

sexta-feira, 4 de março de 2022

Não à guerra na Ucrânia! Não à OTAN!

 

A tensão e a escalada militar na Europa de Leste nos últimos dias que atingiu o seu auge após as declarações de Vladimir Putin tem consequências perigosas para os povos da Europa, Rússia e Ucrânia. O envio diário de soldados e a corrida armamentista no meio do belicismo imperialista tornam a situação muito preocupante. O mundo está de novo à beira de uma guerra terrível, na esteira das ambições imperialistas, em nome de interesses económicos, desejosos de demonstrar as suas pretensões de um grande Estado. O custo desta guerra será muito elevado, especialmente para os povos da Ucrânia, Rússia, Europa e todos os países da região.

Nós da Marcha Mundial das Mulheres afirmamos sempre o nosso empenho na luta pela paz e na rejeição da guerra e da militarização da sociedade. Porque a guerra é uma das mais vivas expressões de discriminação contra mulheres e crianças.

A coordenação da Marcha Mundial das Mulheres no Médio Oriente e região do Norte de África - MENA denuncia a guerra contra o povo ucraniano, que visa sobretudo as mulheres e as crianças. Destacamos a magnitude do impacto desta guerra na região árabe, especialmente as zonas de conflito sobre as mulheres e crianças na Palestina, Iémen, Líbano e Síria. Expressamos a nossa preocupação com os ataques às mulheres e crianças contra o seu direito à paz e segurança; e também o medo de que a população sofra o mesmo destino que as mulheres e crianças palestinianas pelo roubo das suas terras e pelos ataques diários às necessidades básicas da vida, respeitando os direitos humanos e a legitimidade universal desde 1974, a guerra da entidade sionista contra o povo palestiniano.

Desde a Marcha Mundial das Mulheres, rejeitamos qualquer ameaça e ataque militar contra um Estado soberano. A independência e a integridade territorial da Ucrânia devem ser respeitadas. Os EUA e a OTAN devem anunciar que retiraram as suas mãos da Ucrânia, e devem deixar de enviar armas e munições para o país o mais rapidamente possível. O imperialismo está a repetir o que fez no Iraque e na Síria, desta vez de uma forma diferente na Ucrânia, e mais uma vez causando sofrimento aos povos do mundo. O conflito entre as grandes potências faz com que a humanidade pague um preço elevado.

A Marcha Mundial das Mulheres é solidária com todas as forças políticas e sociais na Ucrânia, Rússia e em todo o mundo que defendem uma solução pacífica para a guerra.

Nós, com a nossa posição anti-imperialista e anti-guerra, mobilizaremos as mulheres na luta contra a guerra na Ucrânia e na região.

Marchamos para viver, marchamos para transformar!

Marcha Mundial das Mulheres, 24 de Fevereiro de 2022.


domingo, 9 de janeiro de 2022

Justiça por Sakine, Fidan e Leyla!



#justicepoursakinefidanleyla

Sakine Cansız, Fidan Doğan e Leyla Şaylemez, três mulheres revolucionárias que dedicaram as suas vidas à luta das mulheres curdas pela liberdade foram assassinadas em Paris a 9 de Janeiro de 2013. Este massacre teve lugar num momento histórico, quando se discutia a resolução da questão curda na Turquia e estavam em curso negociações entre a delegação estatal e Abdullah Öcalan, foi uma operação de massacre e intimidação visando a vontade de resolver a questão curda e a esperança de paz para o povo da Turquia.

Hoje é o 9º aniversário do massacre e nem os autores do massacre nem os seus colaboradores foram revelados, apesar da procura de justiça por parte das mulheres e dos apelos públicos. Nem os Estados nem as instituições da França ou da Turquia fizeram qualquer esforço para desvendar a escuridão por detrás deste massacre; o assassino Ömer Güney, um agente dos serviços de Inteligência Turca (MIT), perdeu a sua vida poucos dias antes do julgamento de forma duvidosa.

O massacre de Sakine Cansız e das suas companheiras Fidan Doğan e Leyla Şaylemez mostrou mais uma vez que a resistência e a vontade de paz das mulheres nestes territórios as torna alvo de ataques.

Deploravelmente, aqueles que se escondem por detrás desta escuridão continuam a assassinar mulheres que dedicam as suas vidas à luta pela liberdade. O ataque em que um homem assassino tomou a nossa camarada Deniz Poyraz como refém no escritório do HDP İzmir e depois assassinou-a a 17 de Junho de 2021; e o alegado suicídio de Garibe Gezer, que foi encarcerada na prisão de alta segurança de Kandıra e submetida a todo o tipo de tortura sistemática e especialmente agressão sexual, trouxeram muitas questões a público.
Como os gritos das camaradas de Deniz Poyraz e de Garibe Gezer caíram em ouvidos surdos das instituições "oficiais", enquanto ela denunciava as violações de direitos e os ataques sexuais que sofreu, reforçamos que nem os gritos de liberdade de Sakine e das suas camaradas Fidan e Leyla, nem de Deniz e Garibe foram esquecidos!

Recordamos mais uma vez com respeito pelas nossas companheiras revolucionárias que dedicaram as suas vidas à luta das mulheres pela liberdade!

Somos mulheres providas com a verdade, a coragem e a luz da luta das mulheres pela liberdade nestas terras. Damos a nossa palavra de que defenderemos a herança de Sakine que cuspiu no rosto do homem que a torturou, e das suas companheiras Fidan, Leyla, Deniz e Garibe!

Fidan, Leyla, Deniz e Garibe! Sempre fomos e continuaremos a ser o temor do Estado masculino dominante e dos seus homens assassinos!

+info: https://www.tevgerajinenazad.com/2022/01/08/tja-olarak-sakinelerin-ve-sevelerin-mucadele-gelenegi-ile-21-yuzyili-kadin-ozgurluk-yili-kilacagiz/

2ª Assembleia Feminista 360º


A assembleia feminista 360º surgiu da necessidade de levar a cabo a construção coletiva de um espaço de ação e discussão, assembleária, para a convergência das diversas coletivas, organizações e pessoas e das nossas diversas ações, de forma, a potenciar uma resposta feminista coletiva à crise pandémica.

No dia 27 de Fevereiro de 2021, a 1ª Assembleia Feminista 360º centrou-se nos impactos e nas respostas e resistências feministas em contexto pandémico, sendo urgente continuarmos este processo de reflexão e construção conjunta de movimento para fazer frente à(s) múltiplas crise(s) que vivemos com o aprofundamento do conflito capital/vida.
A 2ª Assembleia Feminista 360º propõe dar continuidade à construção de movimento através da reflexão conjunta sobre o sistema de opressões e os seus diferentes impactos nos nossos diversos corpos e territórios e, ao mesmo tempo, impulsionar a intersecção das lutas e resistências para a articulação de ações conjuntas no âmbito local, regional e internacional.
Apelamos à participação de organizações feministas, LGBTQIA +, anti-racistas, laborais, anti-capitalistas e ecologistas entre outros grupos e pessoas que resistem e lutam frente às crescentes ameaças às nossas vidas e territórios.
A 2ª Assembleia Feminista 360º terá lugar no dia 23 de Outubro, às 15h em formato online.
Após inscrição enviaremos link Zoom.
Em marcha até que todas sejamos livres!